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quinta-feira, 11 de julho de 2013

Pesquisadores e a Serra da Canastra - Falando sobre a Casca D'Anta.

Auguste Saint Hilaire

Ao viajar pelo Brasil nos idos do século XVIII, 
o naturalista francês Auguste Saint Hilaire chegou
a nascente do rio São Francisco, passando pela
Casca D'Anta, sobre qual fez a seguinte descrição,
extraída do livro Viagem às nascentes do Rio 
São Francisco:

"Acima dela vê-se,como já disse. 
Uma larga fenda na rocha. 
No ponto onde caem as águas, as pedras formam uma 
concavidade pouco pronunciada. Da casa de Felisberto,
a cachoeira me pareceu ter apenas um terço da altura
das rochas mas, depois de tê-la observado de diversos
ângulos, creio poder afirmar que suas extensas são
de dois terços, com cálculos provavelmente bastante
preciosos de Eschwege', ela deve ter uns 203 metros,
aproximadamente.
Ela não se precipita das rochas com violência, exibindo,
pelo contrário, um belo lençol de água branca e espumosa
que se expande lentamente e parece formar grandes flocos
de neve. As águas caem numa bacia semicircular rodeada de
pedras amontoadas desordenadamente de onde descem por
uma encosta escarpada para formar o famoso rio São Francisco
que tem quase 700 léguas de extensão e recebe uma
infinidade de outros rios. O estrondo que as águas da
cachoeira Casca D'Anta fazem ao cair é ouvido de
longe ea névoa extremamente fina que elas produzem
é levada a uma grande distância pela deslocação de ar
causada pela queda. Dos dois lados da cachoeira as rochas
são permanentemente úmidas e embora trabalhadas a pique,
mostram-se cobertas por uma relva muito verde e fina que 
raramente deixa entrever a cor acinzentada da pedra abaixo 
das rochas, o terreno vai em declive até o rio e no trecho
mais próximo da cachoeira sua vegetação é composta por
arbustos."
CACHOEIRA CASCA D'ANTA

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